Plano habitacional é elaborado em Catanduvas

O projeto, que deve ser realizado até dezembro deste ano será encaminhado para a Câmara de Vereadores do município, onde será transformado em lei municipal e terá validade de dez anos.

 

Mirian Silvafolhadasemana@procenter.com.br  

O Plano Municipal de Habitação de Interesse Social – PMHIS tem como objetivo planejar ações que possibilitem à população de baixa renda o acesso à moradia adequada. Em Catanduvas, o projeto, que é uma exigência do Governo Federal, começou a ser elaborado na quinta-feira, 09. Os municípios que não realizarem o trabalho ficarão impossibilitados de conseguir recursos para habitação.O projeto tem por objetivo avaliar a realidade da habitação do município e para isso as agentes sociais do município estarão aplicando um questionário, de forma aleatória, nas residências. Dessa forma será possível saber quais as necessidades habitacionais da comunidade catanduvense, como por exemplo, quantas casas precisam ser construídas, reformadas na área rural e urbana. De acordo com a engenheira civil, Liselei Hadlich, elaborar o plano municipal de habitação é uma forma de garantir recursos federais e estaduais para a habitação do município. “Quem não fizer o plano não irá receber estes recursos”, afirma.  A engenheira diz ainda que o trabalho será realizado em três etapas. “A primeira etapa do programa é onde as agentes sociais do município receberam orientações e o questionário que será aplicado em Catanduvas. Em seguida, a equipe técnica da Prefeitura recebeu orientações sobre os procedimentos para elaboração do PMHIS”, salienta.A segunda e terceira etapa do projeto será o diagnóstico das informações conseguidas através da coleta de dado das agentes municipais e com isso a elaboração do plano de ação para ser apresentado em audiência pública. “Na hora de responder ao questionário muitas pessoas podem confundir o plano como cadastro. Mas não é um cadastro para conseguir uma casa é a coleta de informações para que no ano que vem possamos realizar o cadastro conforme as necessidades da comunidade”, finaliza Liselei.