Caixa assina financiamento para construção de 32 apartamentos

 

Edifício Cidade Alta, na Vila Bortolândia, terá recursos na ordem de R$ 2,9 milhões do FGTS e da caderneta de poupança

 

A Caixa Econômica Federal assinou na sexta-feira, 19, em Catanduvas, contratos de financiamento habitacional para construção do Residencial Cidade Alta, no Bairro Vila Bortolândia, beneficiando 32 famílias.

O conjunto residencial está sendo construído na Rua Pedro Ascoli, esquina com a Rua Aldo Pedro Bucco. A obra terá 16 apartamentos de 79 metros quadrados, com três quartos, sala, cozinha, dois banheiros e área de serviço, cujo custo gira em torno de R$ 101 mil. Alem de 16 apartamentos de 63 metros quadrados, com dois quartos, sala cozinha, banheiro e área de serviço, ao custo aproximado de R$ 80 mil. O condomínio terá ainda um salão de festas e uma vaga de estacionamento por apartamento.

De acordo com o superintendente regional da Caixa no oeste de Santa Catarina, Ricardo Bier Troglio, a obra, que será executada pela Construtora Paludo, ficará pronta em 18 meses. "Os mutuários terão financiamento da CAIXA, modalidade Imóvel na Planta, com recursos do FGTS e da poupança. O prazo de amortização pode chegar a 30 anos. Durante a construção, as famílias beneficiadas pagam somente o juro do financiamento e o seguro, sendo que a amortização começa após a conclusão da obra, garantida pela CAIXA, que investiu R$ 2,9 milhões no empreendimento", explica.

O projeto técnico foi aprovado pelo setor de engenharia do banco, que também fará o acompanhamento de todas as etapas de construção do residencial.

Financiamento do imóvel

Segundo Troglio, financiar um imóvel ainda na planta traz vários benefícios ao mutuário. "Na comercialização do imóvel, o seu preço de venda é estabelecido pela construtora, no entanto a CAIXA faz a avaliação do valor do imóvel, baseado no valor de mercado que ainda não traz incorporado a valorização, que vai acontecer depois de pronto", destaca o executivo.

Para construir imóvel na planta com financiamento, a CAIXA exige que a construtora tenha aderido ao Programa Brasileiro de Qualidade e Produtividade no Habitat (PBQP-H). "Verificamos padrões mínimos de qualidade na construção, além da observância de aspectos ambientais, documentais e legais", informa o superintendente.

"Um dos principais cuidados que a pessoa deve ter ao comprar um imóvel na planta é se o projeto foi aprovado pela engenharia da CAIXA. A questão ambiental também é objeto de exigências da CAIXA: a madeira usada na construção deve ser de origem legal e a documentação das autoridades ambientais deve estar completa para o projeto ser aprovado", finaliza Troglio.