Unidade Móvel SESC vai atender 400 mulheres de Catanduvas e mais 3 municípios

A Unidade Móvel Sesc Saúde Mulher II chegou no município de Catanduvas, localizado no Meio-Oeste de Santa Catarina e vai atender em regime de consórcio com outros 3 municípios: Jaborá, Água Doce e Vargem Bonita, oferecendo gratuitamente mamografia digital, exame citopalógico (que previne o câncer de colo uterino), além de diversas ações educativas para a promoção em saúde. A solenidade de lançamento acontece às 10 horas do dia 19 de setembro, no Parque Linear, Avenida Coronel Rupp e contará com a presença de autoridades, imprensa e da comunidade.
O projeto fica no município até 4 de novembro. A estimativa é realizar mais de 400 mamografias, 400 Citopatológicos e em torno de 2.000 atendimentos em educação em saúde. A Unidade atenderá de segunda a sexta-feira, as mulheres com dificuldade de acesso a estes serviços de saúde. Os exames foram agendados previamente na Secretaria de Saúde dos municípios.
O Sesc Saúde Mulher está equipado com o que há de mais moderno em termo de tecnologias de mamografia e suas aplicações para o diagnóstico do câncer de mama. O mamógrafo é digital o que proporciona um melhor desempenho para avaliação do resultado e como a imagem fica disponível rapidamente, facilita o procedimento para a paciente e para toda a equipe. Dentre os pontos reportados, a realização da mamografia pode salvar muitas vidas.

Unidade Móvel Sesc Saúde Mulher
A Unidade Móvel Sesc Saúde da Mulher é parte de um projeto nacional e tem como objetivos fortalecer e ampliar as ações de prevenção e rastreamento dos cânceres de mama e do colo de útero, que são as principais causas de mortalidade feminina.
A unidade móvel é composta internamente por quatro ambientes: hall de entrada, consultório para consulta ginecológica de enfermagem e coleta de material para exame Citopatológico, sala de mamografia e banheiro. Na parte externa um espaço para recepção e ações educativas em saúde. A unidade percorre o Estado de SC, e são realizados até 22 exames Citopatológicos e 22 mamografias todos os dias.

Câncer de Mama
No Brasil, segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), o câncer de mama é o tipo de câncer que mais acomete as mulheres no país (excluídos os tumores de pele não melanoma). Para o ano de 2021 foram estimados 66.280 casos novos, o que representa uma taxa ajustada de incidência de 43,74 casos por 100.000 mulheres (INCA, 2019a). O Sul e o Sudeste são as regiões que apresentam as maiores taxas de mortalidade, com 15,26 e 14,56 óbitos/100 mil mulheres em 2015, respectivamente. A incidência da doença aumenta em mulheres a partir dos 40 anos.
Prevenção:


• Mamografias anuais, começando aos 40 anos de idade.

• Mulheres com idade entre de 45 e 54 anos devem fazer mamografias anualmente.

• Mulheres com 55 anos ou mais devem fazer mamografias a cada 2 anos ou podem continuar o rastreamento anual, dependendo da orientação do médico.

• O rastreamento deve continuar enquanto a mulher estiver em bom estado geral de saúde.

• Todas as mulheres devem estar familiarizadas com os benefícios, limitações e possíveis danos conhecidos relacionados ao rastreamento do câncer de mama.


Cólo de Útero
No Brasil, o câncer do colo do útero é o terceiro tipo de câncer mais incidente entre mulheres. Para o ano de 2022 foram estimados 16.710 casos novos, o que representa uma um risco considerado de 15,38 casos a cada 100 mil mulheres (INCA, 2021).
Prevenção:


• Exames de detecção do câncer de colo do útero devem começar após a primeira relação sexual ou após os 21 anos de idade, caso não tenha havido relação sexual antes disso.

• Mulheres entre 21 e 29 anos devem fazer o Papanicolaou a cada 3 anos, caso não apresente nenhuma alteração.

• Mulheres entre 30 e 65 anos devem fazer o Papanicolaou mais um exame para HPV a cada 5 anos, quando não houver alterações nos exames.

• Mulheres com mais de 65 anos de idade que fizeram regularmente exames de detecção do câncer de colo do útero com resultados normais nos últimos 10 anos não precisam realizar mais exames.

• Uma mulher histerectomizada (útero removido) por razões não relacionadas ao câncer cervical e quem não tem histórico de câncer de colo do útero ou lesão pré-cancerígena não precisa realizar mais exames.

• Uma mulher que tenha sido vacinada contra o HPV ainda deve seguir as recomendações de rastreamento para sua faixa etária.