Escola Irmã Wienfrida busca alternativas para atender reivindicações de pais
Um impasse diretamente ligado à escolha do período em que o aluno vai frequentar a escola serviu para aquecer a primeira semana de aulas na Escola Irmã Wienfrida de Catanduvas. Alguns pais, insatisfeitos com o turno que restou ao filho, chegaram a procurar o Ministério Público. O entrave ocorreu pela grande quantidade de alunos dispostos a estudar pela manhã ou à tarde. “Temos as 15 salas da escola lotadas nos períodos matutino e vespertino. Já à noite, das 15, apenas nove são preenchidas, com seis paradas”, relata a diretora.
Segundo ela, alternativas para que o impasse seja resolvido vem sendo estudadas desde o início da semana. A intenção é definir tudo até o início da próxima. A diretora aproveita para explicar o porquê da situação. Ela diz que a vinda de vários alunos do quinto ano em 2011 aumentou o volume de estudantes na escola. Isso em função do novo ensino médio, que desde 2007 tem grade de nove anos, mas o município mantinha os dois sistemas até 2010.
Com a leva de alunos, a unidade atende em torno de 1,2 mil estudantes atualmente. Uma determinação da Secretaria Estadual de Educação também aparece como uma das causas. Agora, conforme o Estado, cada aluno deve dispor de 1,6 m2 de espaço. “Isso fez com que as nossas salas, de 48 m2, em média, ao invés de receberem cerca de 40 alunos, só possam comportar uma média de 30”.
Quanto às reivindicações por turnos, a diretora informa que a escola procura a política mais democrática possível. Primeiro, a prioridade é para os estudantes que dependem do transporte escolar. Depois, as vagas restantes podem ser escolhidas, conforme a ordem de chegada dos pais para as matrículas. “A escola oferece a vaga, mas não podemos garantir o turno”, explica.
Mesmo assim, o empenho da direção em atender o que reivindicam alguns pais foi visto ao longo da semana. Na terça-feira, dia 8, uma reunião com a gerente regional de Educação, Maria Doré, serviu para que a unidade discutisse o assunto. Caso haja necessidade, o Estado deve até locar um espaço para suprir a demanda. Rejani diz que em torno de 35 alunos, entre 1ª e 2ª séries do ensino médio, estão insatisfeitos com o turno atual.
A diretora da escola assegura a todos os pais que o problema deve ser sanado dentro da maior brevidade. “Se não até o final desta semana. No máximo, no início da próxima a gente vai resolver tudo”, garante.