CAPITAL CATARINENSE DO CHIMARRÃO

O nome Catanduvas tem origem tupi: kaá (mato), atã (duro) e nduva (variação fonética de tyba = reunião, ajuntamento), ou seja ajuntamento de mata dura. Esse nome dado à cidade derivou-se de um mato rasteiro ou campo cerrado que havia aqui, quando a cidade foi fundada. Os moradores mais antigos contam que essa vegetação era abundante na região e que com a passagem das tropas por aqui, a localidade começou a ser chamada de Catanduvas devido a esse vegetal. A emancipação político-administrativa do distrito deu-se em 1963 com a Lei nº 869 de 22 de janeiro de 1963.
Hoje, são aproximadamente 11 mil habitantes, sua extenção é de 221,3 Km². O clima segundo Kopper é mesotérmico úmido, sem estação seca, com verões frescos. A temperatura média anual é de 16,9 ºC, como consequência do clima e do relevo, sem estação seca. No verão a brisa constante ameniza o calor. Altitude: 945m, latitude 27º,04’14”S e longitude 51º 39’ 42” W.
A região oeste de Santa Catarina foi uma das últimas áreas a receber os imigrantes, hoje denominados como desbravadores ou pioneiros. Os caboclos que até então compunham a população do oeste, a maioria pobres, apossavam-se das terras e iam desbravando os sertões. Somente por volta de 1916, quando cessou a Guerra do Contestado, é que iniciou a colonização com a vinda de um contingente populacional composto principalmente por imigrantes italianos, alemães e, em menor escala de poloneses, oriundos das antigas colônias do estado do Rio Grande do Sul.
O município é grande produtor de erva-mate contando com cinco ervateiras: Materva, Regina, Catanduvas, Jacutinga e Verdinha e a cidade com o título de Capital Catarinense do Chimarrão, promove, a cada dois anos, a Festa do Chimarrão. Este evento reúne grande público nos seus três dias de festa sendo considerado o maior dos eventos do município, realizada de dois em dois anos, tradicional reunindo a cada edição milhares de visitantes.